FESTA DE CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL DA AARFFSA - 2015

O DISCURSO INICIAL DO SENADOR CRIVELLA

	“... na questão do plano de saúde, na questão das garantias e dos benefícios que vocês conquistaram ao longo de uma vida de sacrifícios, então ele é um anjo sem asas é uma dessas pessoas anônimas que fazem muito e muitas vezes são até vítimas das ingratidões, das incompreensões, do desprezo dos inconformados, daqueles que não conseguem ver que ao final da vida esquecendo-se de si mesmo ele permanece apaixonado pela sua missão, abnegado no seu idealismo e fiel aos seus princípios; isso tudo é raro nos dias de hoje no Brasil e nós precisamos aplaudir. Então eu peço a vocês que deêm uma calorosa salva de palmas para esse meu amigo que eu tenho muito orgulho que é o Sr. Nelson querido. Sr.Nelson, era para estarem aqui os três senadores do Rio de Janeiro e os 46 deputados federais mas eles são tão atarefados, eles estão sempre contidos pelas angústias de um mandato, pelos apelos da vida pública que me deram a
honra de representá-los a todos. Eu hoje falo em nome da bancada de representação popular de nosso estado, falo em nome dos senadores e deputados que todos reverenciam a sua conduta e, que foi aqui também ratificada pelos aplausos de seus companheiros. Eu não sei se a essa altura de sua vida o senhor poderia ter uma riqueza ainda maior do que esses seus amigos, esses companheiros de uma vida que vieram aqui hoje confraternizar com o senhor. Eu vim aqui para lhe abraçar e desejar um feliz natal e mais uma vez reiterar que estou inteiramente à sua disposição. Eu sou um senador e me orgulho muito de ser parceiro das suas causas, e me orgulho muito também de não ter nunca envergonhado as tradições da minha gente sofrida e valente do povo fluminense que nunca me viu envolvido com nenhum escândalo nessa terra de tanta roubalheira. Até mesmo a Petrobras não ficou impune na ambição desvairada e desmedida desses políticos que acabaram quebrando a nossa maior empresa, mas eu nunca envergonhei vocês, vocês nunca viram meu nome envolvido com nada disso. Então eu estou à altura de prestar uma homenagem à esse grande brasileiro, Sr.Nelson e seu filho, que segue seus caminhos, segue o mesmo rumo. Muito obrigado a todos.” Senador Marcelo Crivella

A VOZ MAVIOSA DE ALZIRA, ESPOSA DO REPRESENTANTE DE JUIZ DE FORA
NA INTERPRETAÇÃO DA AVE MARIA DE GOUNOD

COMPOSIÇÃO DA MESA DIRETORA DA SESSÃO SOLENE

	Nelson Fernandes Cruz Presidente da AARFFSA
Gilberto dos Santos Representante Regional AARFFSA de Juiz de Fora	Jair José de Oliveira Presidente da AEEFL
Manoel Geraldo Costa Inventariante da ex-RFFSA	Marco André Marques Ferreira Presidente da Fundação REFER
Raimundo Neves de Araújo Presidente da Associação Mútua da Leopoldina	Neuziton Torres Rapadura Representante Regional AARFFSA em Salvador

A PALAVRA DO PRESIDENTE NACIONAL NELSON CRUZ

"Boa tarde a todos os presentes. Sejam bem vindos à tradicional FESTA DE NATAL DA FAMÍLIA FERROVIÁRIA BRASILEIRA.
Sob a proteção de Deus e da nossa padroeira, Nossa Senhora da Conceição Aparecida, declaro aberta esta sessão solene, que procederá à condecoração de personalidades com o Título de Sócio Honorário da Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S/A., bem como com o Troféu 25 anos e Troféu Baronesa 30 anos.
Convidamos todos os presentes a se levantarem, para a execução do Hino Nacional Brasileiro."

Nelson Cruz
Presidente da AARFFSA

A EXECUÇÃO DO HINO NACIONAL BRASILEIRO

HOMENAGEM AO EX-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS, VÚVAS E PENSIONISTAS
DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA (FERROVIA TEREZA CRISTINA EM TUBARÃO)

"A real conquista da Complementação Salarial foi a aprovação da Lei 8186/91 e a derrubada do veto aposto pelo então Presidente da República, Fernando Collor de Melo, no auge do seu poder. Essa conquista, obtida por quatro Associações, levou o ex Presidente do Tribunal de Contas da União, Adhemar Paladini Guisi (já falecido), a declarar em seu discurso proferido na Festa da Vitória, em Tubarão – Santa Catarina, que: “ESTE FOI O MILAGRE DOS ÚLTIMOS 100 ANOS DO CONGRESSO NACIONAL”. As quatro Associações autoras desse milagre foram: a Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S/A, Presidente Nelson Fernandes Cruz, a Associação dos Ferroviários Aposentados do Ceará-AFAC, Presidente Etevaldo Pereira dos Santos, a Associação Ferroviária dos Aposentados do Nordeste – AFAN, Presidente Amaury Moraes de Oliveira e a Associação dos Aposentados Viúvas e Pensionistas do Sul do Estado de Santa Catarina -AAVPSESC, Presidente Dalmo Hercílio Soares, que aqui se encontra. Em 1994, durante nossa festa comemorativa do transcurso do 10º aniversário de Fundação, os demais Presidentes ausentes neste evento, Etevaldo Pereira dos Santos e Amaury Moraes de Oliveira, receberam o Título de Sócio Honorário de nossa Associação. Na época, o ferroviário Dalmo Hercílio Soares não foi agraciado por problemas de saúde, razão porque ser-lhe-á outorgada hoje, tal honraria, ao assinar o Quadro de Honra. Convém informarmos que, por tratar-se da maior conquista da Classe Ferroviária Brasileira, cada presidente das Associações já citadas, recebeu o Título de Sócio Honorário das outras três Associações coirmãs." Nelson Cruz Presidente da AARFFSA





"Ferroviários, senhoras ferroviárias, filhos de ferroviários, netos de ferroviários enfim, hoje é um prazer muito grande estar aqui junto com os senhores e senhoras, porque hoje é um dia de festa, mas a festa maior é estar ao lado do meu amigo Nelson Cruz, porque nós trabalhamos lado a lado em Brasília, nos humilhamos para os deputados e senadores pedindo para que ajudassem a classe ferroviária na hora mais difícil de nossa vida. Estavamos ameaçados de sermos cortados em uma parte de nossos vencimentos. Mas graças aquele Pai das Alturas que nos ajudou, fomos vencedores. Mas tenho a dizer que uma das Associações mais fortes do Brasil é a de Nelson e Diretoria. É o Nelson batalhador, sua esposa sempre ao seu lado, agora com seu sucessor que é o seu filho, Marcos Cruz, na luta dos ferroviários. Senhores ferroviários cariocas e demais presentes que aqui estão, para nós é um prazer muito grande participar desta festa, desta amizade com todos os seus ferroviários e ferroviárias. Neste momento, não poderia deixar de pedir que Deus abençoe a todos, pois estamos já nas vésperas de Natal e que aquele Pai redentor possa abençoar vocês, seus filhos, seus netos e que, abençoe também o primeiro dia do ano com bastante paz, harmonia e saúde para todos. Que assim seja." Dalmo Hercílio Soares Ex-Presidente da Associação dos Aposentados Viúvas e Pensionistas do Sul do Estado de Santa Catarina - AAVPSESC

HOMENAGEM À VENCEDORA DO CONCURSO PARA A CRIAÇÃO DO LOGOTIPO DA RFFSA,
SRA. LEIKO HAMA MOTUMURA

Em 1966, as músicas “Disparada”, composição de Geraldo Vandré, na interpretação de Jair Rodrigues, e “A Banda”, composição e interpretação de Chico Buarque de Holanda, venceram o Festival da Canção Popular, transmitido ao vivo pela TV Record de São Paulo. Hebe Camargo estreava seu programa de televisão. Na novata Rede Globo, “O Skeik de Agadir” era a novela de sucesso. O concurso Miss Brasil de 1966, realizado no estádio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, era sucesso de público no estádio e de audiência na TV TUPI. Vicente Feola, técnico da seleção brasileira de futebol, foi considerado culpado pela eliminação do Brasil na “Copa do Mundo”, disputada na Inglaterra, seleção esta, do país sede que se sagrou campeã do torneio. Oduvaldo Cozzi, pela Rádio Nacional, e Waldir Amaral, da Radio Globo, eram os olhos dos torcedores nos gramados estrangeiros. No Rio de Janeiro, então capital do Estado da Guanabara, o Bangu Atlético Clube, em final conturbada do campeonato carioca, venceu o Flamengo por três a zero, conquistando o título de “Campeão Carioca de 1966”. No campo político, o país era governado por militares. Em 1966, foi assinado a Ato Institucional número cinco, que estabeleceu eleições indiretas, dentre outros dispositivos. Mesmo diante das restrições impostas pelo regime, o país vivia um inquietante, pulsante e renovador cenário artístico-cultural. O contexto econômico transformava-se. Grandes projetos de engenharia em infraestrutura foram iniciados. A Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA), criada em 1957, inseria-se nessas transformações, consolidando a atividade operacional das estradas de ferro a ela incorporadas, tornando-se uma empresa estratégica para o transporte do país. Neste cenário, a RFFSA, em agosto de 1966, sob a presidência do engenheiro Hélio Bento de Oliveira, instituiu o concurso público para escolha de sua logomarca. O edital do concurso, dentre outras normas, estipulou que somente poderiam habilitar-se a ele alunos matriculados em estabelecimentos de ensino médio e superior, inclusive os técnico-profissionais. Questionado sobre este critério, o então Chefe do Departamento de relações Públicas da RFFSA, Antônio F. Pôrto Sobrinho, demonstrou sua convicção sobre a pertinência do mesmo. Em suas palavras: “...não nos parece haver equívoco na suposição de que estudantes possam não realizar trabalho técnico como o da elaboração de um símbolo gráfico para a RFFSA. O diploma não revela genialidades, apenas as formaliza; muitos estudantes, sobretudo das escolas de belas artes, arquitetura e de desenho industrial, já prestaram serviços a agências e escritórios especializados que, de tal maneira, neles madrugou a vocação artística. Não produzem por diletantismo, mas por rotina profissional. E desses, por certo, é que se espera a participação proveitosa”. Ele estava certo! Dos 334 trabalhos apresentados (quantidade considerada surpreendente), foram selecionadas 10 propostas, visando definição do vencedor. Sagrou-se vencedora a então estudante LEIKO HAMA MOTUMURA, aluna do primeiro ano de arquitetura da Faculdade de Arquitetura Mackenzie de São Paulo. Foi um êxito o concurso e a escolha da logomarca da RFFSA, um patrimônio imaterial da extinta empresa. Deve-se destacar que profissionais de propaganda e de programação visual, em nível nacional e internacional, consideram a logomarca da RFFSA uma obra gráfica perfeita. O símbolo, além de fácil memorização, vincula, por meio de sua imagem, as letras componentes da sigla da empresa (RFF) e lembra o entroncamento de trilhos em uma ferrovia de forma simples e harmoniosa. Apenas para ratificar a capilaridade internacional da logomarca, é importante registrar um fato recente, protagonizado por uma empresa americana. Esta empresa formulou consulta à Inventariança da RFFSA sobre a possibilidade de usar o referido símbolo em uma simulação de jogo eletrônico, voltado para o transporte ferroviário. Neste ponto de nossa fala, reproduzimos texto extraído do INFORME DA INVENTARIANÇA, informativo produzido pela Inventariança da extinta RFFSA, a qual representa, sob o aspecto histórico, a herança viva da Rede Ferroviária. A matéria sobre o tema está editada no número cinco do referido INFORME, postado no site da Inventariança. “Em suas locomotivas, vagões e carros de passageiros, a imagem do logotipo, com a passagem dos trens, passou a ser reconhecida e admirada em todo pais. No portão da entrada das oficinas da RFFSA, ou em seus prédios administrativos, o logotipo se fazia notar, tornando-se ponto de referência nas cidades. Nas obras de engenharia (pontes ferroviárias e viadutos) lá estava ele, esculpido em concreto ou em placas metálicas, o que fez preservar nestas obras, até os dias de hoje, a inconfundível marca da RFFSA. Para os mais saudosistas, não pode ser esquecido o símbolo da empresa gravado nos pratos e xícaras, utilizados nos carros-restaurantes no transporte de passageiros de longo percurso, os quais eram requisitados por eles, sob o pretexto de "lembrança". Ao chegarem ao destino, os passageiros eram saudados pelo chefe da estação, com o seu uniforme e boné característico, devidamente identificado pelo logotipo da empresa. Bons tempos!” Concluindo, por isso e por muito mais não dito, decorridos cinquenta anos da instituição do citado concurso, deixando fluir a emoção do momento, prestamos, neste evento, nossas homenagens à criadora da logomarca da RFFSA, a Arquiteta LEIKO HAMA MOTUMURA. Esta homenagem à Dra. Leiko Hama Motomura é patrocinada, em parte, pela Associação dos Aposentados da Rede Ferroviária Federal S.A., porque temos o fruto de seu trabalho em nossa logomarca, devidamente autorizada pelo INPI e registrada neste. A outra parte foi patrocinada pela Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina, porque o idealizador da homenagem e da pesquisa, Engenheiro Flávio Rabello, é seu associado. Por tudo isto, Convidamos a DRA. LEIKO HAMA MOTOMURA para se dirigir à mesa de homenagens, bem como o Inventariante da extinta RFFSA, Engenheiro Manoel Geraldo Costa, o Chefe de Gabinete da Inventariança, Engenheiro Flávio Rabello e a primeira dama da AARFFSA, para procederem às merecidíssimas e singelas homenagens por sua brilhante conquista, que são e entrega do Troféu 25 anos e do Broche RFFSA.
Sra. Leiko recebendo flores da primeira dama Maria Jacira Cruz	O Inventariante da ex-RFFSA, Manoel Geraldo Costa entregando bottom com o logotipo da RFFSA à Sr. Leiko





Chefe de Gabinete da Inventariança, Engenheiro Flávio Rabello entregando o Troféu 25 Anos da AARFFSA à Sra. Leiko.

DISCURSO DE ENCERRAMENTO

"Declaro encerrados os trabalhos desta Sessão Solene, agradecendo a presença das autoridades e personalidades ferroviárias, nossos homenageados, nossos conveniados e parceiros, demais convidados e familiares, convidando-os para, juntos, transformarmos esta tarde de gala na tarde de natal da real família ferroviária brasileira. Que Deus derrame suas benções sobre todos os nossos lares e que continue também abençoando o Brasil, para que as instituições que representam todos os nossos poderes possam promover a recuperação econômica, social e moral do nosso País.

Muito Obrigado!"

Nelson Fernandes Cruz
Presidente da AARFFSA

O PRIMEIRO MOMENTO ECUMÊNICO NA VOZ DO PASTOR PAULO BERGMAN